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O CRUZEIRO DAS ALMAS sob uma ótica espiritualizada

  • casadocaminhoaruan
  • 13 de jan. de 2023
  • 3 min de leitura

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Olá, hoje quero falar com você sobre a representação do CRUZEIRO DAS ALMAS, seja no campo santo (também chamado de cemitério), seja dentro do terreiro.

É muito comum ao adentrarmos um terreiro de Umbanda, encontrarmos logo na sua entrada um espaço reservado para o Orixá Obaluaiê, que representa a cura e a transmutação de nossas mazelas físicas e espirituais, atuando também em nossa ancestralidade, ou seja, nossos antepassados.

Mas como funciona isso, pois também vemos dentro dos cemitérios o mesmo cruzeiro firmado em determinado ponto. Muito bem, ele serve somente para acendermos velas, rezarmos e deixarmos em algum caso oferendas a este Orixá ou para determinada linha que atua neste local? Me permitam lhes informar que não.

A mente humana ainda se encontra muito dependente de símbolos para despertarem o potencial de sua crença e fé, isso não quer dizer que seja errado pensar desta forma afinal, migramos há mais de 200 anos inseridos neste contexto de fé e compreendemos que desconstrução é lenta em alguns casos, e está tudo bem, cada qual "muda" em seu tempo, isso não nos torna nem mais, nem menos que o outro que pense de forma diferente.

Tomando como base essa linha de raciocínio, encontramos em tais locais, neste caso o cruzeiro do campo santo ou da entrada do terreiro, grandes concentradores de energia conhecidos como "condensadores energéticos" devido as velas, oferendas e principalmente preces que são feitas no mesmo.

Existem espíritos que são especializados no trato com desencarnados em especial que estão presos a energia do cemitério e aos que vagam pelas imediações onde fica um terreiro, de forma ordenada e quando recebem outorga superior para resgatarem tais espíritos, boa parte desta energia que nestes locais está agregada, é utilizada por exemplo:

  • Cuidar da regeneração de lesões no duplo etéreo e períspirito e função de acidentes com desencarnes violentos, onde o espírito se mostra na condição que desencarnou;

  • Curativos, água e alimento para espíritos ainda ligados a matéria;

  • Limpeza e vestimenta, pois muitos espíritos se mostram fixados em suas aparências cadavéricas e se mostram com vermes, roupas sujas e rasgadas em função de se projetarem dentro do aspecto do corpo que se encontra no caixão;

  • Criação de campos de forças individuais e coletivos para evitar o ataque de grupos de espíritos zombeteiros e vampiros que se encontrem nestes locais.

Esta é uma parte das ações que espíritos especializados e aqui destacamos o trabalhos de: Exus, Pomba giras, Pais e Mães velhos entre outros, que colaboram para a retirada e encaminhamento destes espíritos para os hospitais escola do plano astral.


Mas, é possível fazermos diferente? Agirmos em parceria com estas correntes de trabalho ou somente pedirmos como tem sido feito até hoje?


Como tudo neste momento de transição evolui, temos uma nova opção que permite ao médium trabalhar junto às equipes socorristas citadas acima, sem haver a necessidade da ida até estes locais e aqui nos referimos ao cemitério devido ao alto nível fluídico condensado que existe em torno da aura vibratória do mesmo, pois neste local não existem somente sofredores, mas também espíritos vampiros e extremamente ligados a maldade.

Geralmente dentro do terreiro ou mesmo em um centro espírita, podemos (e isso já tem sido feito por muitas casas), adotar a pratica da apometria, que dentro do estudo e pratica de suas leis, nos possibilita de forma "menos material" auxiliarmos na condução destes espíritos, sem expor o grupo a estas irradiações mais densas. Na apometria estudamos leis que regem o trabalho e o campo espiritual através do desdobramento induzido do grupo. A apometria ainda é uma prática nova que requer estudo e pesquisa, porém se estudada com rigor, possibilita resultados satisfatórios, trazendo uma nova fase para a humanidade e melhoria no trato com tais espíritos em sofrimento.

Para conhecimento recomendamos os livros de José de Lacerda e convidamos os terreiros e centros espíritas a estudarem esta pratica que abre um leque de novas opções de trabalho, onde deixamos de achar que "somente o guia faz tudo" e reconhecemos o potencial que cada um tem dentro de si.

Fica a dica e bom estudo a todos!


Pai Gero


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