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MEDIUNIDADE e EVOLUÇÃO MORAL

  • casadocaminhoaruan
  • 6 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura



Mediunidade é algo do espírito e não da matéria como muitos afirmam. É algo compete ao progresso humano, tanto no sentido coletivo quanto no sentido individual de cada um de nós, portanto, é extraterrena, servindo como ponte entre espíritos encarnados e desencarnados.

Quem abusa desta faculdade, entregando-a a serviços mercenários e interesses particulares, se liga a entidades malfeitoras, advindas de planos inferiores, cuja companhia se torna difícil de se libertar.

Cabe ressaltar que, àqueles que se afinizam e/ou se ligam a estes ditos médiuns e seus ditos guias, também acabam por atrair companhias do mesmo padrão vibratório.

Mediunidade, nada mais é do que a oportunidade de evoluirmos moralmente através da prática caridosa do auxílio ao outro, mas, antes de mais nada, do auxílio a nós mesmos. Não trata, portanto, de um dom ou de sermos especiais aos olhos de Deus.

A mediunidade em si se diferencia de indivíduo para indivíduo, varia de acordo com cada alma e, como bem exemplifica Ramatís, é como se tratasse de uma flor que, ao desabrochar, exala o seu perfume, se diferenciando das demais, por mais que seja da mesma família biológica.

Trazendo para a Umbanda, podemos entender então que o meio de incorporação (e aqui cabe ressaltar que esta não é a única manifestação de mediunidade que temos aqui), não se dá de maneira igual mesmo que o grupo de médiuns em questão faça parte da mesma casa/terreiro. Cada um se desenvolverá de acordo com as suas características próprias, assim como com o auxílio dos seus guias e do momento de desenvolvimento que o centro deve proporcionar, a fim de evitar desconhecimentos, problemas e consequências com a falta de responsabilidade ao lidar com a vida do outro.

E por que, então, temos tanta dificuldade em seguir o caminho da mediunidade? Por que encontramos tantos impecílios? A resposta, também segundo Ramatís, se dá pelo fato de que estamos na "Era da Matéria", ou seja, nossas vidas ainda são maioritalmente baseadas em cobiça, astúcia, cólera, crueldade., comportamentos violentos... Nos encontramos no linear da era material para a era espiritual, onde começaremos a contemplar o estudo e o cultivo dos bens da vida terrena, porém com o foco em solucionar os problemas advindos de origens espirituais.

Por hora, estamos mergulhados nas animalizações, escravos de formas terrenas densas e modo de viver desregrado das leis divinas, dificultando nossa caminhada ao progresso, gerando assim ansiedades e inquietações, barbáries e guerras.

Tomemos como exemplo Jesus Cristo, que apesar de todos os julgamentos e de ser crucificado, jamais duvidou do caminho a ser percorrido.

Nunca nos disseram que seria fácil, a própria história contada na Bíblia nos demonstra isto e se, analisarmos a fundo, grandes figuras vitorias não trilharam uma jornada fácil, porém, todos afirmam que valeu a pena.

Será que não é a hora de retomarmos nosso verdadeiro eu? Nosso verdadeiro sentido de vida e nos libertarmos das ilusões terrenas para vivenciarmos uma vida com maior plenitude? Reflita!


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